segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Sempre ao teu lado eu vou ficar, minha vida é você. Vasco da Gama!

Inutilmente jogada no sofá pego o computador e fico acompanhando o que tá acontecendo no mundo e com o Vasco. O foda de ficar sem rede social é isso consigo ver tudo pelo insta, inclusive queria ta dando Repost nas piadas com a Ronda depois da derrota, apesar de continuar sendo fã dela, mas foi vestir a camisa do flamengo pra que? A Holly parecia o Vasco, foi horrível. Hahahaha enfim, dois textos me chamou muuuuuito atenção e me define um pouco. 


"Poucas coisas na vida são mais inúteis do que torcer para um time de futebol. Veja bem, gostar de futebol é uma coisa, mas torcer por um clube é completamente outra. Não serve pra absolutamente nada, com frequência te deixa mais triste do que feliz, não modifica sua vida em absoluto, só atrapalha os seus afazeres..Se perde, eu fico chateado, estraga uma boa parte do meu dia e do meu dia seguinte e se ganha, quinze minutos depois a minha felicidade se esvaiu e eu já voltei à minha rotina normal. Não tem lógica nenhuma torcer que nem um imbecil para um time de futebol”, disse Fábio em sua coluna, ele chegou a comparar a forma de torcer ou ser um torcedor como ser um obeso mórbido:

“Isso me dói, porque eu não consigo controlar o que eu sinto. É uma perda de tempo na minha vida que não se explica. Eu sou uma espécie de obeso mórbido que não consegue parar de comer bacon. É de uma irracionalidade completa”, escreveu ele.

Fabio criticou os torcedores vândalos, os comparando a animais e criticou sua própria forma de torcer, que é a mesma de muitos, “E eu não vou nem entrar na questão daqueles animais que brigam entre si por conta de futebol, estou me colocando um grau abaixo desses idiotas. Mas será que eu sou tão diferente assim? Tudo bem, eu não espanco outros seres humanos por conta do Vasco, mas eu grito com a TV, eu xingo jogadores como se eles pudessem me ouvir do meu quarto, eu não gosto do convívio com outros seres humanos durante a partida.(..) Quer dizer, no fundo, eu sou um pouco hooligan de mim mesmo”.

Porchat também deixou gravado, um discurso sobre o atual modelo do futebol que também é de senso comum de muitas pessoas, e talvez a parte mais sensata do texto, “Eu vou acabando comigo por causa de um time que (e agora estou falando de qualquer time de futebol brasileiro) não tá nem aí para seus torcedores, que não tem a menor vontade de se estruturar para apresentar um bom futebol ou se consolidar com um time profissional, que tem um presidente que visa os próprios interesses e que não se importa minimamente com o esporte”, aproveitando o ensejo, resolveu dizer também sobre o presidente do seu próprio time:

“Posso falar isso com conhecimento de causa porque o mais novo presidente eleito do Vasco da Gama é o Eurico Miranda. Como é que alguém consegue sair de casa e ir ao estádio sabendo que o presidente do seu clube é esse sujeito? Se nem isso consegue me impedir de parar a minha vida para saber quanto foi o último jogo do Vasco, é porque realmente não há controle sobre esse tipo de sentimento. E o pior é que a gente nasce sem time nenhum. A gente é que escolhe ser idiota”.

Finalizando o texto, Fabio Porchat errou na conta e disse que seu time disputa a série A do Brasileirão com mais 37 times, na verdade são 20 times: “Todo ano é um sofrimento. Porque só um time pode ser campeão. Um! Ou seja, por ano, trinta e sete times da Série A do Brasileirão têm seus torcedores deprimidos. O custo benefício de gostar de futebol é muito baixo! E no ano seguinte, é a mesma coisa! “.

No final, ainda disse que dá para torcer para o Vasco ser campeão: “Enquanto isso: Vamos torcer pro Vasco ser campeão, São Januário, meu caldeirão!!!!”, como um bom humorista.''

E o outro...

''Triste pra caralho, sim.
Tentando passar que está tudo bem para as pessoas ao meu redor, mas simplesmente parece que to vivendo um termino de namoro. Qualquer coisa que faço me vem o Vasco na cabeca e uma agonia me consome. Um desespero de ver para onde o Vasco está indo. Uma previsão catastrofica do futuro toma conta de mim e seguro as pesadas lágrimas.
E, apesar de tudo, alguma voz lá no fundo meio cansada já, suspira: ''Ainda dá, ainda não acabou.'' É o suficiente pra me manter de pé e continuar acreditando.''


É exatamente assim, o amor machuca, qualquer especie de amor machuca. Se eu pudesse escolher não amaria nada e nem ninguém, assim estaria livre de qualquer sofrimento. Mas amor se sente, não se explica. Mas quando tudo parece estar perdido, acende-se uma luz no fim do tunel. Que caneta foi aquela do Nenê contra o Barrios? E o flamengo que ainda ajudou a gente? hahahaha, se eu contar que já to sem unhas esperando esse jogo contra o Corinthians é mentira porque não como a unha, mas um ataque cardíaco é mais provavel. hahaha #EUESCOLHIACREDITAR 

''Eu nasci amando o Vasco demais. Tua glória, Vasco, tua história não esqueço jamais.''

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Não só alto, como longe...

Acompanhada de uma lua maravilhosa, aproveito para pensar alto literalmente, com a melhor música.


''Lua, Lua, Lua, manda meus beijos pra ela, manda uma estrela cadente de amor entrar pela sua janela''.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Do diário de Maria...

Quem me conhece sabe que sou extremamente apaixonada por leitura, apesar de que de um tempo pra cá minha mini biblioteca não tem se expandido. Meu coração foi laçado por três grandes escritores, Paulo Coelho, Nicholas Sparks e Pe. Fábio de Melo, esses caras tem toda a minha admiração. Claro que de todos os livros que já li de cada um tem o meu preferido, o que eu leio repetidamente milhões de vezes e não me canso, hahaha. Hoje dando uma organizada nos meus livros achei o ''queridinho'' do Paulo Coelho, sem dúvidas um dos livros mais incríveis que já li. Vou postar um trecho que adoro aqui.





''Se eu tivesse que contar hoje minha vida para alguém, poderia fazê-lo de tal maneira que iriam me achar uma mulher independente, corajosa e feliz. Nada disso: estou proibida de mencionar a única palavra que é muito mais importante que os onze minutos – amor.
Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o máximo.
E quem ama o máximo, sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma – refletida em um homem que me entenda, que não me faça sofrer.
Mas que bobagem é essa que estou dizendo? No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.
Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque possuí ninguém.
Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la.''


Onze Minutos - Paulo Coelho

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Sabe aquela mensagem off deixada no MSN? Hahaha

Soraya Moreira diz:
 Amg, aquele dia q ti liguei a noite era pra saber c vc tava bem  pq o Gerson foi embora e tu msm naum querendo FALAR pra mim q gosta dele(até pq Agora eu nem vou ligar msm ele já foi, Amém)
 E tbm pra saber se tava conseguindo durmi direito paranoia com a mania de fica escrevendo na porra da agenda relacionado a ele e tal's
 mas tá bom, ti entendo só pq isso aconteceu cmg e fala pra tu q pelo jeito vai demorar pra passar, tbm sabe como é carioca né ?!
 ksksksksksksks
 to indo aki
 lê aii
 Bjoo
 Amu tú



HAHAHAHAHAHAHAHA não to rindo litros, to rindo barris. Esses meus rascunhos desse blogger me condenam muito. Mas lendo isso me deparei com a cumplicidade que tínhamos uma com a outra. É de se estranhar a Sol me ligando preocupada comigo. O caso era sério, porque normalmente os papeis eram invertidos. Ah Sorayaaaa se tu bem soubesse a falta que me faz largaria tudo e voltaria a morar aqui do meu lado. Você sempre sendo meu lado torto, no fundo a tua alegria completava meu lado sem graça, a tua loucura acabava me levando ao mais puro êxtase. E ficaram salvas aqui varias fotos que eu tinha naquele computados de mesa, tipo um álbum e eu vou colocar uma aqui que eu adoro. Eu e você, Célebre 2010, Vila Militar Costa e Silva, da primeira a nona rua. O que dói é a saudade que ficou, a amizade que era sufocante e intensa já se perdeu e os assuntos morreram e umas duas, três vezes por ano falamos uma com a outra. Eu tinha que odiar o RJ, ele me levou as pessoas que com toda certeza eu mais amei. Aonde quer que você esteja e o que quer que esteja fazendo agora sinto um abraco daqueles que tiram o ar e deixam a visão turva. Já que não podemos sentar e parar, me sentarei sozinha e farei um brinde a você.
PS: Eu sempre termino com uma frase de música e nós duas temos uma infinidade de músicas ''nossas'' mas acho que essa se encaixa perfeitamente. haha


''Você é colorida e eu sou preto e branco, você dá uma corrida e eu dou mais um catranco, você gosta do caminho do meio, eu chego e fico de canto. Eu curtindo o recreio, você de novo aula matando [...] Meu anjo, minha companheira, te presenteio com o mundo inteira, você com quase nada tem o suficiente pra crise, eu sou estourada, mal-humorada, e mermo assim sou take it easy. Você é aurora, eu sou fim de tarde, você é agora, eu sou um pouco mais tarde, você é correria, na hora da alvorada, eu sou preguiçaaaaa. Você sempre feliz e eu sempre multilock, você ceramida, anti frizz, eu quase com dreadlock. Você prática e determinada, eu evito a fadiga, eu me irrito facin, você sempre quem botou pilha. Eu era amor eterno, lembrança pra vida inteira, você romance de verão, brisa leve passageira. Você sorri o dia inteiro, eu metade mal humorada.''

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Nostalgia


Depois de ler e reler essas postagens me deparei com a saudade me dando bofetes na  cara. Esse blogger era uma espécie de "Querido Diário", eu sabia que ninguém viria aqui, só meu amigos mais próximos sabiam da existência dele. Hahahaha Uma outra verdade é que eu me arrependo muito de ter apagado as postagens que fazia sobre meu amores e desamores, outras bem infantis, mergulhada em meus devaneios. Há um tempo recebi fotos das páginas printadas e impressas de um cara que eu considero um baita amigo, que um dia foi minha inspiração. Eu também já fui inspiração dele e tem até um texto que ele escreveu pra mim postado aqui. Hahahaha 
Depois de ter feito uma penitência de passar 21 dias sem redes sociais resolvi vim tirar a teia de aranha que tem aqui. Há uns dias que penso em escrever aqui mas não sei bem sobre o que. Engraçado, até a escrita. Eu escrevia bem pra caramba e agora to perdida no meio das palavras. Quando eu vinha pra cá, nesse mundo que era só meu, era bem acompanhada do meu computador de mesa, aqueles que não sai do lugar, no mídia player sempre estava tocando um reggae maravilhoso, isso era nas boas e nas ruins. O reggae sempre me trouxe paz e claro meu Msn aberto com o status ocupado. Mas é claro que minha janela com o Paulinho estaria aberta. O msn era a nossa conexão. Estávamos grudados o tempo todo e quando eu terminava uma postagem mandava pra ele e ele me respondia com um: Ahhhhhh vsf, que coisa de viadinho, Manola! E escrevi até acompanhada de cigarro, quando pra mim a combinação perfeita era a batida do reggae, a nicotina e os meus pensamentos. Mas nem durou muito, me fizeram largar o cigarro e eu agradeço muito por isso. E eu acho que isso aqui foi perdendo a graça. E se eu bem percebo to sendo bastante nostálgica, claro, essa sou eu. Sempre muito intensa, mas sempre leve e tranquila. 
Enfim, constato que to escrevendo muito mal por que até agora só falei coisas nada haver e meu acompanhante hoje é um pote de napolitano. Claro, eu era 20 kilos mais magra naquele tempo, só pele, osso e bunda. Hahahahahaha uma menina, doidinha até. Tímida toda. Hahahaha que vontade de viver aquilo tudo de novo. Mas enfim, só queria deixar um Oi por aqui. E não quero mais sumir por tanto tempo. Achei várias coisas nos meus rascunhos, vou até publicar alguns. Tinha também um comentário de um cara numa publicação de fervereiro, logo eu achava que só eu passava por aqui. Fiquei até surpresa. Não vou mais trocar você por Instagram e Snapchat. Hahahaha mas como sempre tu me acolhendo nos meus dias tristes e sozinhos. Conclusão: Saudade da minha pré-adolescência.


"Adolescente estranha e fora do padrão, 19 anos, inconseqüente

você não entende e fala mal da minha tattooSe, ser adulto é desse jeito, então desculpa, eu nunca mais quero crescerE aí, quando o sol então sair, eu sei, nada me preocupa na terra do nunca, não é minha culpa se a vida é uma ilusão."

sábado, 31 de outubro de 2015

Tenho um coração que é meio tonto!


Dentre as piores coisas que fazem os seres humanos, está o amor.

Se deixar amar alguém é entregar-se sem qualquer previsão de se ter de volta, porque quando o outro nos devolve para nós mesmos não é nem de longe com a mesma delicadeza que nos entregamos.
 Num instante estamos embrulhando em seda a melhor parte de nós, no momento seguinte essa mesma parte é arremessada contra nossas cabeças, dispensando o aviso de "frágil" e nos despedaçando de vez. Como dói recolher os cacos, um a um, vendo destruído diante de nossos olhos milhares de planos, de sentimentos, de sonhos que, apesar de confusos, continuavam lá.
    Inutilmente jogada nas cordas desses ringue, constato que boa parte do amor foi inventada para suprir nossos desejos profundos de sermos completados, transbordados, acompanhados ou o que preferir acreditar. Acontece que todo mundo tem um limite máximo para lidar com as insuportabilidades do outro, para adaptar-se ou explodir de vez. Ficamos esperando mudanças como se fosse só uma questão de tempo até tudo se encaixar perfeitamente, numa dança de movimentos sincronizados, mas depois de tanto ensaiar o passo, acabamos por errar.
    Amor é a pior coisa do mundo, sozinho não é suficiente, mas misturado também não dá certo. Somos medidas diferentes esperando um medidor exato, perfeito. Mas nossos defeitos sempre boicotam as possibilidades de dar certo.
    O que para você é algo mínimo, sem grande importância, até mesmo engraçado, para mim é essencialmente torturador, e vice-versa. Não somos realmente capazes de entender e aceitar o outro a menos q
ue sejamos também entendidos e aceitos. Não importa o treino, a luta ou o adversário, o amor sempre acaba em nocaute.
 
''Noite escura, agora é manhã [...] sei que sou fraca.''

sábado, 21 de fevereiro de 2015

O Zahir

Eu venho e vou como se nada ao meu redor fizesse sentido, como se cada passo dado fosse mais um pé pairando sobre um imenso nada. Ando em casa de um lado para o outro e nenhum lugar parece bom o bastante para me aquietar, eu não devia estar ali, meu plano falhou. E perder-se não é mesmo o pior quando não quero me encontrar, o horror que vos falo, caro amigo, é o de sentir-se avassaladoramente sozinha em meio á multidão. É acordar de manhã e perguntar "cadê?" e depois vagar entre meus devaneios, sem nenhuma perspectiva de dia, é refugiar-se no sono para não pensar. 
E cada vez a solidão me consome mais um pouquinho, como uma jibóia que engole sua presa lenta e dolorosamente. Mas a solidão a que me refiro não é global, tampouco pode ser generalizada. A minha solidão é também meu Zahir, algo que uma vez tocado jamais e esquecido e sua falta nos consome até a total loucura. E como chega rápido a dita cuja. Engraçado agora ter um psiquiatra, alguém que até sábado tinha em sua testa o estereótipo de sã. Mas até a sanidade é relativa quando se trata do absolutamente desconhecido, pois o que eu sinto não tem nome, ainda que meu Zahir tenha RG, endereço e telefone.

"E sigo por aí viajante, habitante de um lar sem muros".