Foi no dia 10 de setembro que meu estômago doeu de ansiedade pela primeira vez, sei que daqui um semana e meia faz um 2 meses. Lembro como se fosse ontem de quando nós ficamos a sós a primeira vez em 2011, na árvore, lembro que meus olhos umedeceram instantaneamente quando encontraram os dele e lembro também do quanto eu lutei contra o que se inquietou em mim naquele momento.
O destino prega peças na gente, quando eu estava solta no ar, como um grão de poeira que se desprendeu do cosmos, ele entrou sorrateiramente pela porta da gentileza e se instalou em mim, me fez melhor.
Lembro que quando ele desceu do avião pela primeira vez, apesar do jeitão extrovertido, estava tímido, não sabia onde colocar as mãos e, apesar do meu jeito tímida, eu o beijei. Eu não cabia em mim de certezas, eu transbordava naquele momento, eu estava tão feliz que nem me importei com o fato de que odeio meus dentes aparelhados e sorri. Sorri porque na primeira vez em que o cheiro dele invadiu minhas narinas eu soube que ia ser meu perfume favorito por muito tempo, tudo aquilo que estava adormecido em mim mais do que acordar, despertou. Eu sorri tão profundamente porque, mesmo sem nenhuma explicação lógica para a combinação estranha que somos nós dois, ele fez casa no meu peito no primeiro abraço.A partir dali, apesar de saber que estava em território conhecido, porém não saberia de nada, eu estava feliz. Acredito que muita gente estranharia nos ver juntos outra vez (tão diferentes, e a distância?), mas para mim o que importa são as coisas em comum, e a imagem dele é tão natural quanto me olhar no espelho, somos complementares daqueles que geram conflitos em prol de um bem maior. Nos acrescentamos tanto que nossos constantes debates são o que fazem nosso sangue pulsar, e eu amo nossas ideias contrárias. Um ano em que eu aprendi que (todas) ás vezes a felicidade está fora da zona de conforto e que as mil brigas á distância não valem um abraço presencial. Dois anos de incontáveis viagens, paisagens e lutinhas em cima da cama e rave. Dois anos ouvindo todas as músicas do Armandinho e Natiruts e entendendo o sentido delas. Dois anos que devo toda a viscosidade da minha pele e da minha vida a um par de olhos escuros acompanhado de um sorriso lindo e o coração mais bonito (e difícil) que já conheci, daqueles que quando me bota no colo, me faz sentir que nada pode me machucar. O amor nasce das nossas despretensões e foi por não termos expectativas do que aconteceria a seguir, que deu certo. E continua dando. Amo amar você! <3
Ps: Cabelo extremamente preto, do jeito que você gosta. Hahaha
"Menino pode acreditar, nas coisas que eu vou te dizer: Eu sou meia maluca, mas, agora pode crer que eu vou cuidar de você. Não precisa mais sonhar, sem pressa deixa acontecer. Assim como você, a noite ainda é uma criança que vai amanhecer. Vou levar você pras estrelas do céu do seu quarto, se você chorar, vou te entender... Vou te namorar."
Como as incontáveis noites sob a luz da estrelas e da lua ao seu lado. Amo muito você e eu estimo esse menino homem que você é. Do teu lado eu quero sempre ficar, Dedeco! ❤️